Eduardo Amorim; Monira Bicalho. 2021. Agarista niederleinii (Ericaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Romão et al., 2020), com distribuição: no estado de Minas Gerais — no município São Roque de Minas —, no estado do Paraná — nos municípios Antonina, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Guaratuba, Jaguariaíva, Morretes, Paranaguá, Quatro Barras, Sao José dos Pinhais, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul —, no estado do Rio de Janeiro — no município Itatiaia —, no estado do Rio Grande do Sul — nos municípios Bom Jesus, Cambará do Sul, Canela, Caxias do Sul, Esmeralda, Rio Grande do Sul, Sao Francisco de Paula, São Francisco de Paula, Sao José dos Ausentes e São José dos Ausentes —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Blumenau, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Brusque, Campo Alegre, Garuva, Lages, Lajes, Praia Grande, Rio do Sul, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São Joaquim e Urubici —, e no estado de São Paulo — nos municípios Campos do Jordão e São Roque.
Agarista niederleini é uma árvore com distribuição no corredor central e sul da Mata Atlântica. Apresenta extenso EOO= 229040km², , constante presença em herbários, inclusive com coletas recentes, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral.Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, A. niederleinii foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | LC |
Descrita em: J. Arnold Arbor. 65: 392, 1984. É reconhecida pelos galhos quase glabros a moderadamente pubescentes, com medula sem câmaras a compartimentada; botões para ca. 1 mm de comprimento, folhas revolutas, coriáceas, superfície adaxial glabra, mas esparsamente pubescente na veia média, superfície abaxial glabra; pecíolo 1,5-8 mm de comprimento. Racemos axilares das inflorescências de 1-3,5 (-4,5) cm de comprimento; ráquis moderada a densamente pubescente. Flores com lóbulos de cálice triangulares, com ápices acuminados, superfície abaxial glabra a moderadamente pubescente; corola cilíndrica, branca, glabra; ovário glabro a esparsamente pubescente. Cápsulas ovoides curtas a subglobosas, com paredes muito espessas, placentas subapicais; sementes 1,5 3,2 mm de comprimento (Luteyn et al., 1995).
Segundo as informações fornecidas pelo especialista, o tempo de geração estimado para esta espécie é de 5 – 15 anos (G.O. Romão com. pess. 2021).
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR), Território PAT Planalto Sul - 24 (RS, SC). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Campos do Jordão, Área de Proteção Ambiental Estadual da Escarpa Devoniana e Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba. |
Ação | Situação |
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5.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) na lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA, 2016). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |